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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

3ª sessão Curso livre sobre Antigo Egito


3.ª sessão - sábado, dia 14 de novembro, 15-17 horas

«A longa história da civilização egípcia»
pelo Prof. Doutor Luís Manuel de Araújo 

(sessão presencial)

Resumo:

«A egiptologia, ciência relativamente recente que estuda o legado do antigo Egito com os seus mais de 3000 anos de duração, e que alarga o seu campo de análise à longa fase pré-hist6rica e à derradeira Época Greco-romana, já terá esclarecido, no essencial, o que de mais relevante caracteriza a civilização faraónica. Mas permanecem algumas dúvidas no âmbito da arquitetura, da iconografia, das práticas funerárias, da organização social, e até mesmo da escrita e de certas fases da história política do pais do Nilo, e esta ansiosa busca de respostas para situações que estão por esclarecer mantém vivo o interesse pelo país do Nilo».

(Os interessados, mediante inscrição prévia, podem frequentar apenas esta sessão ou a totalidade das restantes aulas do curso).

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

2ª sessão do curso sobre o Antigo Egipto

 2.ª sessão - sábado, dia 31de outubro:

«O mar Mediterrâneo, desde a Pré-história aos dias de hoje»
pelo Prof. Doutor José Varandas (por videoconferência)
Resumo:
O Mediterrâneo, esse mar interior que une o Norte de África e o Próximo Oriente com a Europa do Sul e do Leste, desde longas eras que viu desabrochar nas suas margens povos e civilizações marcantes na História Mundial. Nesta aula propõe-se uma viagem no tempo e na procura dessas vidências desde o passado até ao presente.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Curso

 Curso livre sobre o Antigo Egito

certificado pelo Centro de Formação de Associação de Escolas Gaia Nascente


A partir de 17 de outubro próximo, o Solar Condes de Resende e a Academia Eça de Queirós, grupo de trabalho da associação Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, com o patrocínio da Câmara Municipal de Gaia e a colaboração de outras entidades, vão organizar um curso sobre o Antigo Egito, ainda em comemoração da viagem que ali fizeram em 1869 o escritor Eça de Queirós e o 5.º Conde de Resende para assistirem à inauguração do Canal de Suez.

Destinado ao público em geral, é particularmente interessante para professores e estudantes dos diversos graus do Ensino, do Património e do Turismo Cultural. As aulas do curso. Ministradas por especialistas com obra publicada sobre a matéria, decorrerão ao longo de 13 sessões, à média de duas tardes de sábado por mês no Solar Condes de Resende, entre as 15 e as 17 horas, conforme programa anexo, o qual poderá sofrer pequenos ajustes pontuais previamente divulgados aos inscritos. A todos os participantes será entregue um certificado de frequência e disponibilizada bibliografia dos respectivos professores. Aos docentes dos diversos graus de ensino para tal inscritos será passado um certificado de formação credenciada.

A frequência do Curso implica a inscrição prévia e o respetivo pagamento. A todos os participantes será oferecido um livro-álbum sobre a viagem de Eça de Queirós e do Conde de Resende ao Egito em 1869, da autoria do egiptólogo Luís Manuel de Araújo. O programa definitivo poderá ser visto em confrariaqueirosiana.blogspot.com

 

J. A. Gonçalves Guimarães, diretor do Solar Condes de Resende

José Manuel Tedim, presidente da Academia Eça de Queirós

Luís Manuel de Araújo, egiptólogo, diretor do curso

files/Curso_Antigo_Egito_programa.pdf

files/Curso_Antigo_Egitoinscries.docx

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Colóquio

 JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2020: PATRIMÓNIO E EDUCAÇÃO.

“O ESBOÇO: PATRIMÓNIO, EDUCAÇÃO E JUVENTUDE NOS ANOS SESSENTA”

            Nos anos sessenta do século XX a juventude de muitos países mobilizou-se pelas grandes causas universais. Uma delas foi a Educação. Em 1970 foi pela primeira vez celebrado o seu Ano Internacional. Também em Vila Nova de Gaia essa questão foi debatida pelos Jovens do Torne na sua revista Esboço sob o lema «para uma democratização da Cultura», encerrada pelos Serviços de Censura no número que tal celebrava.

            Passados 50 anos este colóquio vai procurar responder a estas simples questões:

1 – Que perspectivas de Educação existiam em Vila Nova de Gaia nos anos sessenta do século passado;

2 – Que Património da Educação desses tempos ficou para os dias de hoje?


https://www.slideshare.net/queirosiana/colquio-programa

sexta-feira, 15 de maio de 2020

J. Rentes de Carvalho faz 90 anos

15 de Maio de 2020

No dia em que o escritor J. Rentes de Carvalho faz 90 anos

A direcção da associação Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana apresenta ao seu sócio e confrade José Rentes de Carvalho, nascido em Vila Nova de Gaia a 15 de Maio de 1930, as suas mais cordiais saudações queirosianas no dia em que completa 90 anos de vida, esplendorosos de humanidade, de sabedoria e de Arte de Escrita da Língua Portuguesa.
É para nós uma honra tê-lo como amigo e confrade, e sobretudo podermos ler e reler as suas obras, recordando que um dia disse que «a culpa é de Eça de Queirós».

quinta-feira, 7 de maio de 2020

5 de abril – Dia Mundial da Língua Portuguesa

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e texto
Neste dia recordemos o texto de «rara beleza literária» de Eça de Queirós, intitulado S. Cristóvão. Para além da sua arte de escrever, que tanto contribuiu para a modernização da Língua Portuguesa sobretudo em Portugal e no Brasil, aí exprimiu, no dizer de António Sérgio, «o seu ideal mais alto» na superação das imperfeições individuais ao serviço da espécie humana. Nestes dias de pandemia e de alguma apreensão pelo nosso futuro, vamos ler ou reler este luminoso hino à esperança que é também um monumento da arte da escrita numa língua falada por milhões de viventes em todo o Mundo.

A direção da Confraria Queirosiana


sexta-feira, 24 de abril de 2020

O Solar vai a casa 3...

RELER OS ESCRITORES QUE FALAM DE NÓS. 
Neste tempo de reclusão sanitária será boa ideia voltar a reler os grandes escritores que escreveram romances e novelas passados em Gaia pelo menos Garrett, Camilo, Teixeira de Vasconcelos, Rentes de Carvalho.
Falemos de Camilo: podemos encontrar enredos e personagens locais pelo menos nos seguintes romances: Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado; A Sereia; Onde Está a Felicidade?; Um Homem de Brios; Aventuras de Guilherme do Amaral; e A Doida do Candal. Tendo feito deste lugar de Gaia o palco privilegiado de vários destes enredos, o que mostra que o conheceria muito bem, dedicou igualmente muitas páginas a Vila Nova, a Oliveira do Douro, a Vilar do Paraíso e ao Senhor da Pedra.
Mesmo o título nobiliárquico que escolheu - visconde de Correia Botelho - poderá ter sido sugerido por um ramo de sua família que tinha interesses no Castelo de Gaia. Estas leituras poderão ser acompanhadas por um passeio pelos lugares referidos a descobrir as diferenças de ambientes do século XIX e dos nossos dias. Boas leituras.

terça-feira, 14 de abril de 2020

O Solar vai a casa 2...


TEMPOS DE EPIDEMIASA EVOLUÇÃO DOS HOSPITAIS EM GAIA.

Hospital da Misericórdia de Gaia, Jornal de Notícias,24 de Abril de 1935
O tempo presente pode servir para inquirir a História e refletir sobre ela. Gaia tem hoje um Centro Hospitalar de excelência, mas tal remonta só a 1977. A referência mais antiga aqui a um hospital é de 1486 e por causa de um surto epidémico. Situava-se junto da capela de S. Nicolaínho no Monte da Meijoeira (depois Hospício do Sr. d' Além na Serra do Pilar). E vagas notícias sobre uma albergaria/hospital nos baixos da Capela da Senhora da Piedade da Areia. Outros nos Mosteiros de Grijó e de Pedroso. 

Sanatório Marítimo do Norte, postal antigo
Ainda antes do século XVI existia o Hospital de N.ª Sr.ª do Castelo de Gaia para viúvas de homens do mar. Poderia ter sido o embrião de uma Misericórdia de Gaia, não foi. Durante as Invasões Francesas e as Lutas Liberais existiram breves hospitais de campanha no Mosteiro de Grijó. Só no século XX aparecerão hospitais permanentes: o Sanatório Marítimo do Norte (1916); a Clínica Heliântia (1929); o Hospital da Misericórdia de Gaia (1935); o Sanatório D. Manuel II (1949; depois Hospital Eduardo Santos Silva). Em 1966 um novo Hospital da Misericórdia de Gaia (Manuel Moreira de Barros). Estes dois últimos, depois de remodelados, deram então origem em 1977 ao atual Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho. Um longo percurso. Para saber mais: GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2007) - A Saúde em Gaia noutros tempos. «Boletim da Associação Cultural Amigos de Gaia», n.º 64, p. 20-29; Hospitais de Gaia um século de História. Porto: Fronteira do Caos Editora, 2008.

J. A. Gonçalves Guimarães

quinta-feira, 2 de abril de 2020

O Solar vai a casa 1 ...

EPIDEMIAS DOUTROS TEMPOS: OS SANTOS PROTETORES
Dificilmente o cidadão atual nos países ocidentalizados imagina viver sem hospitais, assistência médica, medicamentos. Mas noutros tempos não era assim: as epidemias sucediam-se, a Medicina pouca e empírica, os fármacos raros. Em busca da esperança de cura os crentes cristãos apegavam-se aos santos protetores e, no caso das pestes, a dois deles: S. Sebastião, soldado romano martirizado com setas no século IV, em 680 invocado em Roma para salvar a cidade de uma epidemia e a partir daí onde elas apareciam. O seu culto generalizou-se. 
Por exemplo, em 1758 no concelho de Gaia, um seu altar ou imagem existiam em 16 das 23 igrejas paroquiais, para além de mais duas capelas. E o antigo largo da Bandeira dos cordões sanitários teve a sua capela no final do século XVIII, passando desde aí a chamar-se Largo do Mártir.
Outro protetor era S. Roque, nascido em Monpilher, França, no século XIV e que sededicou a tratar dos empestados, acabando por ficar infetado. Padroeiro dos calafates, em todos os portos de mar havia uma capela ou altar que lhe eram dedicados. A de Vila Nova de Gaia situava-se em frente da Fonte de S. Roque e foi demolida em meados do século XIX. A sua imagem guarda-se hoje na capela da Sr.ª da Piedade da Areia, à Beira-Rio. Mas todos os anos um romeiro que escapou de doença grave cumpre a promessa de ir vestido de S. Roque na romaria de S. Gonçalo em janeiro.

segunda-feira, 30 de março de 2020

O Solar vai a casa...

QUARENTENAS DE OUTROS TEMPOS. O LAZARETO DE GAIA. 
Ao contrário da perceção atual, noutros tempos as epidemias eram uma constante. O seu principal meio de propagação era a via marítima. Por isso em todos os portos de mar havia um "Lazareto", um local para onde se enviavam em degredo para quarentena as embarcações, os tripulantes, os passageiros e as mercadorias suspeitas de virem contaminadas de outros portos. Eram assim mantidos fora das povoações, sob vigilância e medidas profiláticas. Estes locais funcionavam articulados com as "bandeiras", grupos de guardas armados que controlavam os cordões sanitários face aos viajantes por terra no acesso às povoações. 
Em Vila Nova de Gaia o degredo chegou a ser feito no Cabedelo e em S. Paio, mas foi sobretudo no lugar de Vale de Amores, junto ao Rio Douro e a poente do Castelo de Gaia que o Lazareto persistiu durante séculos. Em 1430 a cidade do Porto, que administrava o Termo do Porto (o equivalente à atual Área Metropolitana) expropriou a Quinta de Vale de Amores a Álvaro Gonçalves Coutinho (o Magriço dos "Doze de Inglaterra") para aí estabelecer as quarentenas. No local havia uma ermida (cujas ruínas ainda existem...) e em 1569 os frades franciscanos aí mandam erguer o Convento de Santo António, agora de Vale da Piedade (hoje propriedade privada). A última vez que o local para tal serviu foi durante a epidemia da febre amarela em 1856. Sendo hoje o local conhecido com Quinta da Fraga, nada aí lembra as quarentenas de outros tempos; já o lugar da Bandeira permaneceu na toponímia gaiense e até num título nobiliárquico (Marquês de Sá da Bandeira). Para saber mais: BARROS, Amândio (2016) - Porto. A construção de um espaço marítimo no início dos tempos modernos. Lisboa: Academia de Marinha, p. 136 e seg.s.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Curso livre sobre Revoluções e Constituições - 10ª sessão



Solar Condes de Resende
Sábado, 29 de fevereiro – 15-17 horas
Curso livre sobre Revoluções e Constituições
- 10.ª sessão: O Maio de 1968

       Após a breve euforia da vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazi e outros regimes colaboracionistas em 1945, rapidamente a Europa e o Mundo ficaram subjugados pelos ditames da Guerra Fria entre o bloco ocidental liderado pelos EUA e defendido pela OTAN, e o bloco de Leste liderado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e defendido pelo Pacto de Varsóvia.
            Na França de De Gaulle, mal refeita das derrotas no Vietnam (1954) e na Argélia (1962), vai emergir uma enorme insatisfação entre as massas estudantis universitárias, mas que rapidamente alastra ao mundo laboral, a qual reivindica o fim da guerra do Vietnam (agora ocupado pelos EUA), a liberalização sexual, a ampliação dos direitos cívicos e sobretudo uma nova visão do mundo e da sociedade que ficará conhecida como a Revolução de Maio de 1968.

por J. A. Gonçalves Guimarães

Inscrição prévia obrigatória

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Curso livre sovre Revoluções e Constituições - 9ª sessão



Solar Condes de Resende
Sábado, 15 de fevereiro – 15-17 horas
Curso livre sobre Revoluções e Constituições
- 9.ª sessão: A Revolução da China (1911-1949)

A revolução socialista na China que instaura em 1949 a República Popular da China, tem 3 características que a individualizam historicamente. A primeira, é que foi a mais longa revolução do século XX: estende-se praticamente por toda a primeira metade do século passado numa sucessão de guerras civis e de guerras anti-japonesas que culminam com a tomada do poder, em 1 de Outubro de 1949, pelo Exército Popular de Libertação e o Partido Comunista Chinês (fundado em 1921). É esse processo que analisaremos na presente conferência. A segunda, reside na circunstância de ser a primeira revolução socialista que não parte dos centros urbanos, mas da revolta do campesinato, realizando a estratégia desde cedo defendida por Mao Tsetung (mesmo contra a linha dominante do PCC) do “cerco das cidades pelos campos” e da “guerra popular prolongada”. A terceira, resulta da decisiva influência política e militar que o sucesso dessa estratégia, em 1949, vai ter, após a II Guerra Mundial, nas guerras independentistas e anti-coloniais que varrem as colónias francesas, holandesas e inglesas do extremo Oriente e do sudoeste asiático (Indochina, Indonésia, Malásia, etc.) na primeira vaga de descolonização após o conflito mundial. Essa originalidade da revolução na China marcará mais tarde, no início dos anos 60, o cisma estratégico sino-soviético e do movimento comunista internacional.

Fernando Rosas
Professor Catedrático Jubilado e Professor Emérito da FCSH/NOVA
Investigador do IHC/NOVA

Inscrição prévia obrigatória

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Curso livre sobre Revoluções e Constituições - 8.ª sessão


Solar Condes de Resende
Sábado, 01 de fevereiro – 15-17 horas

Curso livre sobre Revoluções e Constituições
- 8.ª sessão: A Revolução Russa

Pouco mais de 100 anos volvidos sobre a sua eclosão, que significados encerra a Revolução russa de outubro de 1917? Até à queda do muro de Berlim e à derrocada da URSS em 1991, os sistemas políticos que se reclamavam da sua inspiração exerceram uma influência tremenda nos destinos do mundo. Hoje, porém, a sua mensagem não parece ser algo que inspire e mobilize movimentos sociais e políticos em áreas instáveis do globo, conforme ficou patente nas “primaveras árabes” do Norte de África e Médio Oriente, ou nas vagas populistas em curso nas Américas e na Europa. O que pode explicar este aparente esgotamento de “Outubro” - uma descrença quanto às virtualidades da “luta de classes”? Uma determinada avaliação do que foi o projeto de sociedade construído na Rússia e noutras paragens? Eis algumas das questões que procuraremos debater nesta palestra, com referência a alguns dos debates historiográficos e políticos mais relevantes.

por Prof. Doutor Pedro Aires Oliveira

Inscrição prévia obrigatória


https://www.slideshare.net/queirosiana/o-fim-da-urss-e-as-suas-ondas-de-choque

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Curso livre sobre Revoluções e Constituições - 7.ª sessão



Solar Condes de Resende
Sábado, 25 de janeiro de 2020 – 15-17 horas

Curso livre sobre Revoluções e Constituições
- 7.ª sessão: O outro lado das Revoluções (1820-1919)": Um quase-século de palavras. A literatura e a política nacional portuguesa.

O período que medeia entre a Revolução Liberal de 1820 e a «Monarquia do Norte» em 1919, de quase 100 anos é um dos mais conturbados da História de Portugal. Entre revoluções e contra-revoluções, avanços e recuos constitucionais (Constituições de 1822, 1838 e 1911, Carta de 1826), pretende-se olhar os textos literários como fontes para a compreensão de momentos-chave daquele período, nomeadamente a Guerra Civil 1828-1934, a Patuleia (1846-1847), o Ultimatum (1891) e a chegada da República (1910). Nesse sentido exploram-se as obras «Mário», António de Oliveira da Silva Gaio (1830-1870), «O Prato de Arroz Doce», de António Augusto Teixeira de Vasconcelos (1816-1878), «Quando eu vi o Rei», de Oldemiro César (1884-1953), «O solar das Fontainhas», de António de Albuquerque (1866-1923), entre outras.


Inscrição prévia obrigatória


quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Curso livre sobre Revoluções e Constituições - 6.ª sessão



Solar Condes de Resende
Sábado, 4 de janeiro – 15-17 horas
Curso livre sobre Revoluções e Constituições
- 6.ª sessão: A Revolução de Setembro (1836/1837) no Portugal Liberal

No quadro liberal do Portugal Oitocentista, o movimento conhecido como “Revolução de Setembro”, liderado por Passos Manuel, alcançou o governo e procurou recuperar o sentido jacobino do ideário vintista, embora adaptado à nova conjuntura: uma nova constituição (1838) e um conjunto de medidas ditatoriais, ligados aos direitos civis (ensino, saúde, administração eleita) e ao nacionalismo económico, surgiram como elevado fulgor, não obstante a efemeridade das posições de poder, marcando de forma duradoura a vida política, económica e social de Portugal Contemporâneo. Caracterizar a conjuntura setembrista e a sua política são os objetivos da comunicação.

pelo Professor Doutor Jorge Fernandes Alves

Inscrição prévia obrigatória

https://pt.slideshare.net/queirosiana/a-cidade-liberal-da-revoluo-estabilizao-do-regime