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quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Palestra da última quinta-feira do mês - 27 de novembro de 2025

 «As capas da nova série da Revista de Portugal»

por J. A. Gonçalves Guimarães

do Gabinete de História, Arqueologia e Património

As capas da Revista de Portugal fundada por Eça de Queirós em 1889 eram muito sóbrias e sem qualquer ilustração. O seu fundador e diretor apostava então na variedade e qualidade da prosa dos artigos para cativar os leitores. Hoje, a nova série desta revista editada pela Confraria Queirosiana apresenta capas coloridas com um certo grafismo e mensagens explícitas ou subliminares que apelam à história do design de capas de publicações periódicas em Portugal. Apresenta.se uma revisitação das capas dos seus vinte e dois números já publicados.

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Revista de Portugal n.º 22


Como habitualmente, no capítulo da Confraria Queirosiana foi lançado mais um número, o n.º 22, desta nova série anual, apresentado pelo seu diretor Prof. Doutor Luís Manuel de Araújo, o qual apresenta o seguinte conteúdo nas suas páginas: o editorial «Eça de Queirós no Panteão» subscrito por J. A. Gonçalves Guimarães, seguido do «In Memoriam de Francisco Javier de Olazabal» associado queirosiano recentemente falecido, a que se seguem os discursos proferidos no Panteão Nacional aquando da trasladação no dia 8 de janeiro de 2025 por Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República Portuguesa; por José Pedro Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da República; a «Evocação fúnebre de Eça de Queiroz» por Afonso Reis Cabral, presidente da administração da Fundação Eça de Queiroz e confrade queirosiano; a «Honras de Panteão Nacional Português a Eça de Queiroz» por Dagoberto Carvalho J.or, confrade queirosiano do Recife, Brasil. Segue-se o exaustivo artigo «Eça de Queirós na Roménia» por Cristina Petrescu professora na Universidade de Cluj-Napoca e, abrindo o outro tema desta revista, o artigo «Camilo a bicentenarizar-se» por J. A. Gonçalves Guimarães. Segue-se a colaboração dos membros da Academia Alagoana de Letras e também confrades queirosianos, o texto «O monstro despertado pelas mãos do homem» por Alberto Rostand Lanverly; «Consequências das publicações das Farpas no Brasil» por Arnaldo Paiva Filho; e «Testemunha de vista» por Carlos Méro. Segue-se o artigo «Rotary Clube de Lisboa, cem anos de solidariedade» por Luís Manuel de Araújo que assina as duas seguintes recensões: «Teresa Pinto Coelho, Eça de Queirós no Egipto e a Abertura do Canal de Suez. Viagem, Orientalismo e Império»; e «António Carlos Silva, Memórias das Pedras Talhas. Fragmentos da vida de um arqueólogo acidental», seguindo a recensão de António Manuel S. P. Silva ao livro lançado na pretérita Feira do Livro do Porto «J. A. Gonçalves Guimarães, Eça & Outras 2. J. Rentes de Carvalho 95 Anos». Segue-se a «Bibliografia 2024» dos associados da ASCR-CQ e o «Relatório de atividades em 2024 da associação Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana» e a divulgação da capa do estudo «O Museu Azuaga na génese dos Museus Gaienses» de J. A. Gonçalves Guimarães e Susana Guimarães. A capa da revista, da autoria de António Rua, apresenta sobre uma gravura do Panteão Nacional em 1863 o cabeçalho registado da revista e as indicações editoriais, as efígies de Eça e de Camilo a dourado legendadas a caixa alta «EÇA NO PANTEÃO» e «CAMILO 200ANOS» com o logótipo da ASCR-CQ: na contra-capa o cartaz do curso a decorrer no Solar Sobre Camilo Castelo Branco, também do mesmo artista gráfico.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Curso livre evocativo do nascimento de Camilo Castelo Branco


📍 Solar Condes de Resende, Canelas


📅 Sábado | 08 de novembro de 2025

⌚ 15h00 - 17h00

Curso livre evocativo
200 anos do nascimento de Camilo Castelo Branco (1825-2025)

Abade Santana de Mafamude, personagem camiliano

“José Maria de Santana e Silva, pároco de São Martinho da Barca (Maia) e de São Cristóvão de Mafamude (Vila Nova de Gaia), destacou-se na sociedade gaiense da segunda metade do século XIX, fixando-se no imaginário popular da cidade pela natureza insólita de alguns episódios da sua vida, mas também pela sua proximidade ao escritor Camilo Castelo Branco. O seu estudo biográfico reflete as principais questões do tempo, desde a consagração do Liberalismo ao advento do Republicanismo no início do século XX, com particular foco para a questão religiosa que resultaria numa comunidade polarizada entre os sentimentos ultramontano e anticlerical.”
 
João Luís Fernandes

Frequência implica inscrição e pagamento prévios; possibilidade de pagamento de aula avulsa.