«Quando Pedro
Álvares Cabral e a sua tripulação chegam ao Brasil, no ano de 1500, … descobrem
uma terra habitada, extremamente rica em recursos naturais, tanto na parte
vegetal, como também na mineral. Naquela época, o litoral brasileiro era
habitado por vários grupos indígenas, pertencentes à maior parte ao tronco
linguístico Tupi-Guarani… Esses índios, habitando em aldeias de 500 a 2.000
indivíduos, viviam nus, moravam em palhoças e baseavam a sua subsistência no
cultivo do milho, batata, mandioca e do amendoim, como também da caça, pesca e
da colecta de frutas, mel e plantas para fins rituais, medicinais e
manufatureiros. (…) Ao contrário do que ocorreu com os espanhóis, os
portugueses não encontraram civilizações com cultura superior, possuindo
verdadeiras cidades e um padrão de vida que poderia ser comparado com o que era
desfrutado pelos povos do Velho Mundo. Somente encontraram uma civilização, que
foi taxada à luz do conhecimento europeu da época, como uma civilização pobre e
muito primitiva, sendo que em alguns casos, rotulada até de salvagem, criando
para sempre um estigma sobre os índios brasileiros».
A Academia Eça de Queirós é uma comissão permanente dos Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana formada por todos os sócios e confrades com formação académica que se dedicam ao estudo, investigação e divulgação de temas oitocentistas e novecentistas, nomeadamente da vida, obra e época de Eça de Queirós.
Pesquisar neste blogue
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
2ª sessão do curso O Brasil Duzentos Anos depois
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário